Podologia
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Uso de Luvas


   

A boa higiene é um dos requisitos para a saúde do podólogo e demais profissões que têm como área de trabalho a pele humana. A cada dia, os profissional destas áreas vão evoluindo no Controle de Infecção Cruzada (CIC ) nos seus gabinetes, ou através da limpeza, esterelização, antissepsia dos equipamentos, ou pelo utilização de produtos descartáveis. A tendência do utilizar de produtos descartáveis de uso único para evitar risco de contaminação não é um fato recente. Se você analisar, esta preocupação vem de longe, e está presente em todos os aspectos de nosso dia - a - dia. É o caso de copos, seringas,agulhas, toalhas, preservativos, guardanapos e uma infinidade de produtos.
Da AIDS à Hepatite Afinal, da AIDS à Hepatite B ,existe uma série de vírus, bactérias, fungos (micose), colocando em risco a vida humana. Especificamente na PODOLOGIA, o Controle de Infecção Cruzada (infecção transmitida do paciente para o profissional ou vice-versa) são a principal preocupação. Tanto para o profissional como para o paciente (cliente), por isso, o uso de produtos descartáveis é fundamental e tem cada vez mais aceitação dos pacientes. As luvas, apesar de serem muito importantes, não são barreiras completamente impermeáveis, com freqüência sofrem perfurações e rupturas que comprometem sua função. Se ocorrer um acidente perfurante, removam as luvas, procedam a degermação e coloquem um novo par.

Padrão de Qualidade

Considerando a existência em nosso mercado, de produtos abaixo dos padrões mínimos de qualidade, e diante da gravidade das enfermidades existentes de riscos de contaminação a que estão expostos os profissionais da área, a segurança promovida pela boa qualidade de luva de procedimentos nunca pode ser preterida. Recomendamos muito cuidado antes de adquirir o produto, verifique a sua qualidade na embalagem, procurando os selos de aceitação de instituições internacionais de qualidade como a americana FDA (Food and Drug Administration), com o respectivo número de referência e o Certificado ISO 9001 e 46001, para ter a certeza de estar recebendo proteção real. Assim que colocamos as luvas, um ambiente propício ao crescimento bacteriano é criado sobre a pele. Desta forma devemos utilizar sabonete líquido que contém na sua composição anti - séptico, um antimicrobiano (Riohex 0,5%, Glutiraldeído 2% ou Triclosan 0,25%), que reduz sensivelmente um grande número de microorganismos que vivem e crescem em nossas mãos. Assim, se um microorganismo (da flora normal ou permanente) for introduzido dentro das mesmas, estes produtos irão prevenir uma multiplicação de bactérias acima dos níveis aceitáveis. Uma degermação das mãos com substâncias antimicrobianas, antes de vestir as luvas e depois do atendimento aos pacientes, bem como em todas as vezes que houver contato com superfícies contaminadas, é um procedimento imprescindível. Queremos esclarecer aos profissionais, que não confundem degermação com uma 'lavadinha '. Devemos usar uma escova macia e sabão líquido com princípios ativos já citados anteriormente. A escovação deve ser no sentido cotovelo - unhas, as unhas são áreas críticas, portanto devem ser escovadas pelo menos dez vezes, e o enxágüe deve ser repetido com escovação no mesmo sentido (com outra escova). Para enxugar, o ideal é usar um secador de ar quente, uma compressa esterilizada ou toalha de papel descartável, pois as de tecidos contaminam - se com facilidade. Use sempre luvas novas e nunca, nunca mesmo, reutilize - as. Como diz o ditado: 'O barato, sai caro'.

Custo x Segurança

O Custo de materiais descartáveis e a ausência da sensibilidade nas mãos são fatores negativos apontados pelos profissionais. O custo poderia ser minimizado com o uso de Autoclave, que por sua vez, é um aparelho caro. Acontece e já foi demonstrado que, após o uso, a luva pode apresentar microporos, quando não, macroporos, principalmente nos dedos indicadores e polegares. Quanto a ausência de sensibilidade, inúmeros testes comprovam que o uso de luvas não diminui a performance dos profissional em vários tipos de procedimentos. O que deve ser almejado é o hábito. Os pacientes aprovam o seu uso no preferem o uso mundo inteiro. Se o profissional se sentir muito prejudicado com este custo adicional (das luvas) , é melhor incluí - lo no preço do atendimento. Se o paciente reclamar ,então não use as luvas. É sinal que ambos se merecem por não respeitarem sua saúde. E aqui, uma palavra aos colegas que têm costume de usar relógio, anéis, pulseiras, alianças, unhas compridas, etc.: estes adereços não combinam com o Controle de Infecção Cruzada. A questão não é estética, mas técnica, não há como contestar. Despojemo-nos de tudo para trabalhar. Se o relógio de pulso é para o controle do tempo de atendimento, compremos um relógio de parede.








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